Brasil busca classificação inédita em Doha no mundial masculino

Treino para as oitavas de final / Foto: Divulgação / CBHb

Rio de Janeiro - A Seleção Masculina de Handebol tem a chance de fazer história neste domingo (25) e se classificar pela primeira vez para as quartas de final de um Campeonato Mundial. A tarefa pode parecer complicada, já que o adversário é a experiente Croácia, medalha de bronze na última edição, em 2013, mas se depender de vontade e foco, os croatas podem esperar um jogo bem difícil, assim como os brasileiros têm proporcionado a adversários do mesmo nível. A partida está marcada para às 16h.
 
Em 2013, na Espanha, o Brasil também chegou às oitavas, mas foi eliminado pela Rússia por apenas um gol e terminou com o 13º lugar, a melhor colocação já alcançada pela categoria até hoje. Desta vez, a equipe não quer ver a história se repetir. Quer fazer ainda mais. Apesar de saber das inúmeras qualidades da Croácia, sempre acostumada à decisões em campeonatos importantes, o Brasil tem em mente que os oponentes também cometem falhas e, é aí que pode fazer a diferença. 
 
"A Croácia sempre esteve nas semifinais ao longo das últimas competições. No último Mundial ficou com a medalha de bronze ao vencer a Eslovênia. É uma das equipes TOP, é uma das cabeças de chave, mas nossa equipe foi crescendo ao longo dos jogos. Ainda mais contra Espanha e Eslovênia, quando tivemos um ritmo muito forte. Levando isso em consideração, acho que podemos brigar com Croácia e não sermos somente aspirantes. Eles tiveram alguns problemas para vencer no grupo deles e, por que isso não pode se repetir conosco?", analisou o técnico Jordi Ribera. 
 
Mesmo já tendo analisado os croatas em todos os sentidos, o treinador acredita que o trabalho do Brasil, independente do adversário tem que seguir a linha que vem tendo até agora. "Os sistemas não podem variar muito em função do adversário. A partir do momento que uma equipe tem um sistema defensivo, esse é o ponto forte. Acho que temos que seguir com a nossa ideologia e a filosofia de jogo que nos trouxe até aqui. Temos que saber viver intensamente os minutos de cada partida, que também têm muitas variantes, e saber buscar o melhor rendimento para nós nesse jogo. Acho que na nossa equipe, se há algo importante é o trabalho coletivo", disse citando a união do grupo. 
 
O ponta Felipe Borges afirmou que a equipe ficou muito feliz com mais uma classificação para as oitavas, a terceira na história, mas que agora quer subir outro degrau. "Estamos sempre batalhando para ganhar o respeito dos adversários. Conseguir um bom resultado agora seria muito importante para isso também. A Croácia é uma equipe muito completa, com vários pontos fortes e jogadores experientes. Tem uma defesa mais fechada, como a que enfrentamos contra a Bielorrússia. Precisamos encontrar a melhor forma de atacar e ganhar espaço para conseguir fazer os gols", explicou. 
 
O central Henrique Teixeira também acha que a união da equipe pode fazer a diferença. "Acredito que vai ser um grande jogo. Estamos bem focados para fazer o máximo e surpreender. Vamos encarar a Croácia de igual para igual. Dentro das quatro linhas, vamos entrar com a proposta de vitória mesmo. Estamos fazendo um bom trabalho. Nós queremos muito. Impossível não comparar com a Seleção Feminina que antes de técnica, tática ou qualquer outra coisa, quis muito e isso é o mais importante." 
 
Além da partida entre Brasil e Croácia, mais três serão disputadas amanhã pelas oitavas de final. Às 13h30 (Brasília) jogam Áustria e Qatar, e Eslovênia e Macedônia. Às 16h será a vez de Espanha e Tunísia. Os outros quatro confrontos da fase estão sendo definidos neste sábado. 
 
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