Handebol vai em busca da quebra de uma escrita no Rio 2016

Seleção nunca derrotou um time europeu em jogos mata-mata de Mundiais / Foto: Alexandre Bittencourt/COB

Rio de Janeiro - A seleção masculina de handebol chegou na última quarta-feira, dia 27, na Vila Olímpica e já no próximo dia 7 fará sua estreia nos Jogos Rio 2016.
 
Mais do que a Polônia, o time brasileiro terá pela frente um grande desafio se quiser sonhar com a primeira medalha olímpica: jamais uma seleção adulta masculina do Brasil conseguiu vencer uma equipe europeia em jogos eliminatórios nas principais competições mundiais. Para o central João Pedro, o time realizou um trabalho muito forte durante este ciclo olímpico para conseguir quebrar este incômodo tabu.
 
“Tivemos dois Mundiais durante estes quatro anos: Espanha e Catar. Na Espanha, ganhamos algumas seleções na fase de grupo, mas faltaram detalhes no jogo das oitavas de final contra a Rússia para sairmos com a vitória. No Catar, fomos eliminados por apenas um gol. Essa lição será fundamental para vencermos aqui no Rio”, lembrou Pedro Paulo, que esteve presente com a seleção brasileira masculina de handebol apenas no Mundial do Catar.
 
O também central Diogo Hubner acredita numa boa performance do time brasileiro nos Jogos Rio 2016. Ele fez uma projeção de como será a estreia do time contra a Polônia: “É um adversário forte, mas que nós já conseguirmos vence durante este ciclo olímpico. No último Mundial ficou em terceiro lugar e sabemos como será difícil superar este adversário. Por isso estudamos muito a forma como eles jogam e sabemos que nossa defesa será a arma principal. Vamos deixar o ataque polonês em dificuldade”, analisou Diogo, que também acredita na força da torcida brasileira para empurrar a equipe dentro de quadra.
 
O ponta Fábio Chiuffa revelou que a seleção brasileira treinou exaustivamente situações de jogo com as novas regras que serão implementadas nos Jogos Rio 2016. Ao todo, foram cinco alterações no livro de regras da modalidade, sendo que as mais importantes abordam o goleiro-linha e o jogo passivo.
 
“Em princípio achamos que esta nova regra iria desfavorecer um pouco nosso estilo de jogar, que é uma defesa bem aberta que tenta roubar a bola. Mas, após os treinamentos, nos adaptamos bem e sabemos que agora os espaços deverão ser diminuídos”, explicou Chiuffa.
 
O armador e novo capitão Thiagus acha que o grande diferencial para a seleção brasileira masculina de handebol será o fator casa. “Temos 10 atletas que atuam na Europa e sempre quando a gente consegue jogar no Brasil, diante da nossa torcida, nos sentimos ainda mais motivados”, ressaltou Thiagus, lembrando que jogar uma Olimpíada no Brasil “é uma oportunidade ímpar na carreira”.  
 
 
 

Eventos esportivos / Entidades Mundiais

Curta - EA no Facebook