Hand busca bicampeonato mundial e é testado para Olimpíadas

Seleção comemora vitória no Pan de Toronto / Foto: CBBd / Divulgação

Rio de Janeiro – Por muito tempo o esporte brasileiro, a nível mundial ficou resumido ao futebol. Nas últimas décadas, o vôlei amealhou seu lugar neste seleto grupo, com títulos olímpicos e mundiais. Mas quem imaginaria que, em 2015, o handebol seria o esporte coletivo mais badalado? No campeonato Mundial da Dinamarca, que começa neste fim de semana, colocará as atuais campeãs mundiais à prova e no caminho de um possível pódio na Rio 2016.
 
Mas não diga isso para Morten Soubak, o técnico dinamarquês que levou a seleção feminina ao inédito título mundial em 2013 não acredita no favoritismo brasileiro ou que estejamos à frente das potências europeias.
 
"Se for olhar no histórico, quantos países conseguiram dois títulos? E quantos países fora da Europa já foram ao pódio? Só tem dois. Então, a história me mostra que este mundial será mais difícil. Temos 16 equipes que podem ganhar medalha. França entra como favorito [do grupo do Brasil], as oitavas podem ser com a Noruega. Vai ser Rússia, Noruega, Espanha ou Romênia [no primeiro mata-mata]. Morreu ai", analisa o treinador.
 
De fato as rivais são muitas e de extrema qualidade. A Noruega, por exemplo, campeã de cinco dos últimos seis campeonatos europeus e dos dois últimos Jogos Olímpicos, além das anfitriãs dinamarquesas, apresentam forte perigo às meninas do Brasil. Outras como Montenegro, Espanha, Suécia, Hungria e França, entre bons resultados e tradição no esporte, também estão no páreo.
 
 Com duas atletas escolhidas como melhores do mundo em 2012 e 2014, o Brasil começa o Mundial contra a Coreia do Sul. Depois, Congo, Alemanha, Argentina e França, todos jogos na primeira fase. Em um passado não tão distante, as campeãs olímpicas França e Coreia do Sul já dominaram o Brasil no handebol. Agora, porém, os desafios estão mais equiparados.
 
O confronto da final, que pode contar com a atual campeã olímpica Noruega, é outro ponto que dificulta o caminho do Brasil. Mas, com uma base sólida e mantida desde a conquista do mundial de 2013, bem como a volta ao time da atual melhor do mundo, Duda Amorim, após romper o ligamento do joelho, dão gás à seleção em busca do bi.
 
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