Jade celebra rápida recuperação e crê em medalha feminina em 2016

Jade já se exercita e espera ter um 2015 de muito trabalho / Foto: Reprodução / Instagram

Rio de Janeiro - Jade Barbosa, com 23 anos, já passou por muitos altos e baixos na sua carreira de ginasta, com lesões que a deixaram fora de importantes campeonatos, além de polêmicas com o uso da marca de seus patrocinadores. 

Hoje, Jade se recupera de sua primeira cirurgia. Em agosto, quando participava do Campeonato Brasileira, um estalo no joelho acendeu uma preocupação na atleta, que esperava resolver o problema com aplicações de gelo apenas. A necessidade de operar tirou de Jade seu segundo Mundial consecutivo. "Não pense que perdeu tudo", repete Jade para si mesmo, após as dificuldades. 

"Fico impressionada como me recupero rápido. Normalmente, em casos como este são necessários de seis a oito meses para poder estar liberada para fazer toda a ginástica. Acho que em dezembro já vai dar para fazer paralela", comemora a atleta, em entrevista ao Globoesporte.com.

Jade diz, no entanto, que não tem pressa. "Não quero mais uma lesão nem que vire nada crônico. Fiquei mais chateada desta vez porque estava num nível tão bom, como há muito tempo não estive. Queria ter ajudado as meninas novas no Mundial. Acho que, se tinha um ano para acontecer algo assim, era mesmo este", pontua. 

A brasileira lembra que no ano que vem haverão Jogos Pan-Americanos e Mundial, competições que ela não quer perder de jeito nenhum. 

A atleta diz se espelhar em outro grande ginasta brasileiro. "Diego [Hipolyto] passou por momentos difíceis e mostrou o quanto é capaz. Ele funciona bem em momentos de pressão. Para ele, deve ter sido difícil porque as pessoas não sabiam de tudo o que tinha passado. Talvez aquele bronze tenha sido a medalha mais gratificante da vida dele. Ver amigos conseguindo se superar é claro que é algo que me inspira", lembra Jade, sobre o bronze de Diego no solo, no Mundial da China. 

Sobre 2016, Jade é bastante otimista. Lembra o quanto era difícil antigamente, que não havia nem uniforme em certa época. "A gente fica muito feliz de ter ajudado a proporcionar isso para outras gerações. Nós temos atletas muito boas e acho que podemos ter medalha feminina nos Jogos de 2016, sim", conclui. 

Eventos esportivos / Entidades Mundiais

Curta - EA no Facebook