Escola Rodrigues ALves (SC) vence Colégio Martin Muther (RS) com ajuda da torcida

Grupo de 16 familiares viajou mais de 500 km para prestigiar as catarinenses / Foto: Ana Ormerod/COB

Curitiba - Não só de saques, manchetes e cortadas se fez a disputa entre os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul no torneio feminino de vôlei dos Jogos Escolares da Juventude Curitiba 2017.
 
Palmas e gritos da plateia embalaram a partida entre a Escola Rodrigues Alves, de Saudades (SC) e o time do Colégio Martin Luther, de Estrela (RS), realizada na tarde da segunda-feira, dia 18, na capital paranaense. A equipe de Saudades veio acompanhada por um grupo de 16 familiares dos atletas, que viajou mais de 500 km para acompanhar e torcer por suas meninas. E como torcem!
 
A cada ponto a arquibancada tremia e não faltaram gritos de incentivo. Composta por pais, irmãos, tios, e avós, a caravana tem integrantes de nove meses a 83 anos. E a torcida fez a diferença. As catarinenses venceram a equilibrada partida por 2 sets a 0 (25/22 e 26/24).
 
Marcio Rauber faz parte da equipe de apoio do time catarinense e foi um dos responsáveis pela vinda dos familiares a Curitiba. “Desde o dia que conquistamos a vaga para participar dos Jogos a gente já cogitava a hipótese de vir a Curitiba. Graças a Deus que deu tudo certo”, comentou Marcio. “Ficamos muito felizes de estar aqui participando e sentindo na pele todas essas emoções”, complementou sobre a experiência.
 
Joana Sehn, de 83 anos, é a integrante mais velha do grupo, e veio torcer pela neta Gabriela. “Valeu a pena, estou torcendo, gostando e me divertindo muito”, contou a avó, que acrescenta sobre as nove horas de viagem de van. “Dá muita dor nas costas, mas agora já passou”, disse bem humorada. Dona Maria Lurdes Mosmann, de 67 anos, também veio prestigiar a neta. “Desde a infância eu gosto de vôlei, mas na minha época não tinham esses campeonatos tão organizados”, contou Dona Maria.
 
Saudades é um município de aproximadamente 10 mil habitantes e mantém viva a cultura de proximidade entre aqueles que têm algo em comum. A vinda desses familiares à Curitiba é uma forma de manter viva esta tradição.
 

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