Carol Albuquerque volta a jogar Mundial pelo Vôlei Nestlé

A jogadora era a capitã da equipe de Osasco que terminou com a medalha de prata. Ela vai em busca do único título que falta em sua carreira / Foto: Fotojump

São Paulo - A experiente Carol Albuquerque está empolgada com a oportunidade de disputar mais um Mundial de Clubes. A jogadora foi eleita a melhor levantadora da edição de 2010, quando contribuiu para a conquista da medalha de prata para o time de Osasco.
 
Em 2017, o Vôlei Nestlé está no Grupo B juntamente com Nec Red Rockets (Japão), Eczacibasi Istanbul (Turquia) e Volero Zurich (Suíça). Com diversos títulos no currículo, a atleta vai em busca do único que falta em sua carreira e quer aproveitar a chance. O técnico Luizomar e suas comandadas embarcam para o Japão na madrugada de quinta-feira. 
 
A equipe de Osasco, na época Sollys/Nestlé, estreou com vitória por 3 a 0 diante do Federbrau, da Tailândia. Em seguida, foi superada pelo Fenerbahce, da Turquia, em sets diretos, classificando-se na segunda posição da chave. "Foi o meu primeiro Mundial de Clubes e uma experiência única. A competição foi disputada em Doha, no Qatar, local que nunca tinha ido. Era um elenco que havia conquistado a Superliga e estava motivado. Ganhei o prêmio de melhor levantadora e lembro que fui jogar o torneio vindo de lesão. Tinha sofrido uma contusão muscular no Paulista e só voltei a treinar um dia antes da viagem", recorda Carol.
 
A levantadora resgata pela memória a grande partida diante do Bergamo, da Itália, na semifinal, e da decisão diante do Fenerbahce. "Lembro que o Bergamo era um dos favoritos e tinha grandes jogadoras como a Lo Bianco e a Piccinini, que eram da seleção italiana. Fizemos uma semifinal muito boa ganhando por um 3 a 0 que não restou dúvidas da nossa superioridade. Foi um excelente resultado e fomos motivadas para a final. Na decisão encaramos uma seleção mundial. O nosso time era muito bom, mas do outro lado estavam as melhores em suas posições. Perdemos para a melhor equipe do mundo", afirma a jogadora 
 
Em outro momento da carreira, Carol espera ajudar e desfrutar da chance de disputar mais um Mundial. "Não teremos jogo fácil. Agora estou em outra fase. Vou para compor o grupo e contribuir no que for possível, principalmente ajudando as mais novas. Estou feliz em voltar a disputar o Mundial de Clubes e teremos os melhores times do mundo reunidos. Esse ano o campeonato estará ainda mais disputado. O título de campeã mundial é a único que falta na minha carreira. Quero aproveitar a oportunidade, já que não sei quando poderei jogar novamente", assegura a levantadora.
 
Brasileiros campeões - Três clubes brasileiros são campeões mundiais no naipe feminino. O campeonato foi realizado pela primeira vez em 1991, em São Paulo, e o Sadia, sediado em São Paulo, foi o primeiro campeão. Em 1994, o Leite Moça, com sede em Sorocaba, conquistou o título batendo o Parmalat/Matera, da Itália, em torneio realizado em Osasco, com Ana Moser como MVP. Já em 2012, o Sollys/Nestlé subiu ao topo do pódio derrotando o Rabita Baku, do Azerbaijão, campeão de 2011. Vitória por 3 sets a 0 na decisão e com Sheilla como melhor jogadora da competição. 
 
Campeões do Mundial no Feminino
1991: Sadia (Brasil)
1992: Messagero Ravenna (Itália)
1994: Leite Moça (Brasil)
2010: Fenerbahce (Turquia)
2011: Rabita Baku (Azerbaijão)
2012: Sollys/Nestlé (Brasil)
2013: VakifBank (Turquia)
2014: Dínamo Kazan (Rússia)
2015: Eczacibasi Vitra (Turquia)
2016: Eczacibasi Vitra (Turquia)
 
Nestlé busca tricampeonato do Mundial - A Nestlé tem história vitoriosa no Mundial de Clubes. A empresa participou da competição cinco vezes, com títulos em 1994, com o Leite Moça, de Sorocaba, e 2012, com o Sollys/Nestlé, de Osasco. Ainda por Osasco, a multinacional foi medalha de prata nas edições de 2010, com Sollys/Nestlé, e 2014, com Molico/Nestlé, e ganhou o bronze, em 2011, com o Sollys/Nestlé. A Nestlé esteve no pódio todas as vezes que disputou o torneio.
 
Nutrindo os Sonhos dos Jovens - De olho no futuro e na nova geração do vôlei brasileiro, o Vôlei Nestlé reforçou o DNA de seu projeto ao firmar parceria com o Programa Global "Nutrindo os Sonhos dos Jovens", lançado pela Nestlé na Europa em 2013 e que chegou ao Brasil no final de 2015. A equipe para a temporada 2016/17 apresenta uma mescla de atletas experientes com jovens que buscam espaço em um clube tradicional como Osasco. Jogadoras vitoriosas e consagradas como Carol Albuquerque, Dani Lins, Tandara e Camila Brait são as mentoras das novatas. O programa está voltado para a capacitação de jovens para qualificá-los profissionalmente.
 
Grupo A
VakifBank (Turquia)
Dínamo Moscou (Rússia)
Rexona-Sesc (Brasil)
Hisamitsu Springs (Japão)
 
Grupo B
Vôlei Nestlé
Nec Red Rockets (Japão) 
Eczacibasi Istanbul (Turquia)
Volero Zurich (Suíça)
 
Tabela do Mundial de Clubes
 
Primeira fase - Grupo B:
09/05 - 3h30 - Vôlei Nestlé x Nec Red Rockets (Japão) 
09/05 - 22h00 - Vôlei Nestlé x Eczacibasi Istanbul (Turquia)
12/05 - 0h00 - Vôlei Nestlé x Volero Zurich (Suíça)
 
Semifinais:
13/05 - 3h30 - 1º do Grupo A x 2º do Grupo B
13/05 - 7h00 - 1º do Grupo B x 2º do Grupo A
 
Finais:
14/05 - 2h30 - Disputa pelo terceiro lugar
14/05 - 7h00 - Disputa pelo título
 

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