TCU vê irregularidades do COB no uso de dinheiro público

Carlos Arthur Nuzmann, presidente do COB: Comitê foi alvo de irregularidades do TCU / Foto: Divulgação / COB

Rio de Janeiro - Algumas irregularidades foram detectadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na utilização dos recursos públicos encaminhados ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) no período entre 2007 e 2008. 

Um dos principais problemas identificados no relatório do órgão foi a destinação do repasse da Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 87 milhões, via Lei Agnelo/Piva. O montante, oriundo das loterias federais, deveria ser dado às 28 confederações olímpicas. Entretanto, mais de 25% do dinheiro foi gasto na manutenção do COB - percentual maior que o previsto. 

Augusto Sherman, ministro do TCU relator do processo, afirma que o "custeio da máquina do COB haveria consumido cerca de 52% da parcela que lhe coube dos recursos". 

"Não é demasiado ressaltar que diversas dessas confederações, a não ser aquelas poucas que já podem contar com patrocínios significativos, praticamente não contarão com outra receita, que não a oriunda dos repasses em questão", ressalta Augusto. 

Além do não explicado redirecionamento do dinheiro, segundo o TCU, o COB ainda foi responsável por algumas despesas não devidas de acordo com a lei. 

Além de constatações pragmáticas, o Tribunal sugere ao COB que diminua "substancialmente" o valor do aluguel da sede da organização, pago com recursos públicos. 

Outra sugestão é a de que o COB paga valores extremos aos seus funcionários, acima do "teto do funcionalismo público", conforme relatório em questão pontuado pelo ministro Sherman. 

Segundo o COB, “o processo já havia sido arquivado e muitas das observações já foram cumpridas. As demais providências serão tomadas dentro do prazo estipulado”.

 

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