Rio 2016 sofre paralisação e sete mil funcionários cruzam os braços

Futuro Parque Olímpico da Rio 2016 teve suas obras paralisadas nessa quinta-feira / Foto: João Paulo Engelbrecht

Rio de Janeiro - A manhã dessa quinta-feira foi atípica no local das obras do Parque Olímpicos e da Vila Olímpica das Olimpíadas Rio 2016, na zona Oeste da cidade. Os operários que trabalham nas construções do complexo esportivo cruzaram os braços, paralisando as atividades. 

Logo no primeiro turno de trabalho, às 6h da manhã, funcionários expuseram a insatisfação com as condições de trabalho. 

Eles afirmam que mais de sete mil trabalhadores deixaram de trabalhar e pedem, com o protesto, que o Sindicato da Construção Pesada da cidade passe a representa-los também. 

Os operários consideram que quem os representa hoje, o Sindicato da Construção Leve, não deveria estar nesse posto. 

"Queremos ter o mesmo aumento de quem trabalha na construção pesada. Nos ofereceram 9% de reajuste. A construção pesada está lutando por aumento de 15%", justifica o ajudante Gerson Nascimento de Almeida, em entrevista para o portal UOL. 

Além disso, segundo outro funcionário, Cícero Lucas, que é bombeiro hidráulico, o maquinário e tudo o que os operários utilizam para o trabalho no local é da construção pesada. "O Sindicato da Construção Pesada sempre representou melhor o trabalhador", afirma. 

Duas das obras mais importantes dentre as dezenas previstas para os Jogos Olímpicos, o Parque Olímpico, que abrigará vários esportes e a Vila Olímpica, moradia dos atletas durante os eventos esportivos, estão previstos para ficarem prontos daqui menos de dois anos. 

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