Julgamento entra em recesso e situação de Pistorius é complicada

Oscar Pistorius / Foto: Getty Images

Rio de Janeiro - Após algumas reviravoltas apresentadas nos últimos 15 dias pelos promotores, o julgamento de Oscar Pistorius entra agora em um período de recesso.
 
A corte de Pretoria, na África do Sul, só volta a atuar no caso do atleta paralímpico, que matou sua namorada, no próximo dia 7 de abril.
 
Nessa data, Pistorius deve enfim se pronunciar em defesa própria, contando sua própria versão do acontecido a fim de provar sua inocência e evitar uma condenação extremista como a prisão perpétua.
 
Thokozile Masipa, juiz que lidera o caso, decidiu adiar o julgamento devido a um problema de saúde de um dos seus principais assistentes legais.
 
Durante as últimas semanas o mundo tem acompanhado as surpresas expostas pela promotoria contra o atleta biamputado de 27 anos.
 
Pistorius defende a tese de que matou a namorada Reeva Steenkamp por tê-la confundido com um intruso na residência do sul-africano. Ele disparou quatro tiros por uma porta do banheiro durante  Dia dos Namorados, em 2013.
 
As evidências apresentadas pelos promotores nos últimos dias, entretanto, tendem a desmontar a tese de Pistorius.
 
O atleta teria, por exemplo, solicitado a compra de sete armas antes da morte da namorada e, uma vez, disparado acidentalmente debaixo da mesa, dentro de um restaurante enquanto se encontrava com amigos. Na ocasião, o sul-africano pediu para o amigo assumir a culpa do tiro, a fim de evitar aborrecimentos com a imprensa.
 
Além disso, o testemunho de vizinhos também não ajudaram Pistorius. Vários deles disseram terem ouvido gritos aterrorizados de uma mulher momentos antes do disparo. Os depoimentos contradizem a versão do atleta.

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