Em Brasília, voluntários acolhem nações que chegam para a Gymnasiade 2013

Voluntários que atuam no credenciamento das delegações da Gymnasiade 2013 / Foto: Breno Barros

Rio de Janeiro - São amantes do esporte, estudantes universitários e professores de diferentes áreas, de 18 a 60 anos, que irão ajudar a executar todos os detalhes na complexa estrutura que é promover uma competição esportiva mundial. Com muita disposição e vontade de conhecer pessoas de diferentes países, cerca de 450 voluntários irão vivenciar, até o dia 3 de dezembro, em Brasília, a experiência única de auxiliar na competição que reúne estudantes de várias partes do mundo durante a Gymnasiade 2013 – os Jogos Mundiais Escolares.  

Eles irão atuar nas equipes de transporte, receptivo, hospedagem, departamento técnico e médico, imprensa e comitê organizador. Antes da cerimônia de abertura, que será na quinta-feira (28.11), o trabalho dos voluntários será no receptivo das delegações estrangeiras, auxílio nos hotéis e no suporte ao Comitê Organizador, localizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Já quando iniciar as disputas, a missão será nas áreas de competições e na logística.
 
Com a experiência de trabalho voluntário adquirida durante a Copa das Confederações 2013, Lígia Maria Soares, 36 anos, espera contribuir para o sucesso do evento que é realizado pela primeira vez na América do Sul. “Estamos representando Brasília e, principalmente, o Brasil. Desde a Copa das Confederações eu venho fazendo um trabalho voluntário em todos os eventos esportivos que a cidade acolhe. Espero que nos próximos dias eu venha conhecer outras culturas e ajudar no sucesso do evento”, diz a voluntária.
 
A pernambucana Katarina de Castro Aguiar, 32 anos, que terá a missão de coordenar os trabalhos de voluntariado durante a Gymnasiade 2013, teve o primeiro contato com a atividade em 2005, na capital federal. Com experiência em competições esportivas, como nos Jogos Escolares da Juventude, Katarina espera que a competição ajude a disseminar a cultura do voluntariado no país. “O trabalho de voluntário mudou a minha vida. Espero que a Gymnasiade toque o coração desses voluntários que terão o contato pela primeira vez e que abra um mundo de possibilidades para eles. O trabalho voluntário não é nada mais do que ajudar as pessoas, exercitando a cidadania, conhecendo uma cultura diferente e ganhar novos amigos”, afirma.
 
Em Brasília, a ação do voluntariado será articulada com projetos esportivos desenvolvidos pelo governo local. Os profissionais que atuam nos Centros Olímpicos da cidade foram envolvidos no evento.  A professora de inglês da Secretaria de Educação do Governo do Distrito Federal (GDF) Ana Cristina Chaves, que também atuará como voluntária, acredita que a competição vai integrar os alunos da Secretaria de Educação com os alunos do mundo inteiro. “Teremos a interação com o esporte, diferentes línguas e culturas. Vamos mostrar o estilo brasileiro de receber e acolher as pessoas. Penso que os brasileiros têm uma vocação natural para o voluntariado, pois somos um povo solidário”, explica.
 
Katarina de Castro ressalta que em eventos esportivos o ponto crucial é a logística. “O pessoal do transporte é o ponto-chave de todo o evento esportivo. Nós temos um bolsão de distribuição de ônibus em que os voluntários têm um ponto de encontro. Os voluntários e os motoristas dos ônibus terão a missão de buscar os atletas nos hotéis e levar até as áreas de competições”, ressalta.

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