Brasil leva segundo ouro consecutivo na Copa América de Bobsled

Pódio da Copa América / Foto: CBDG

Rio de Janeiro - Depois de conquistar o primeiro lugar na sétima etapa da Copa América de Bobsled, que aconteceu no último sábado (07), os Blue Birds chegaram novamente ao topo do pódio na oitava etapa, que aconteceu nesse domingo (08). Com o tempo de 1min37seg82, Edson Bindilatti, Odirlei Pessoni, Davidson de Souza e Denis Parreiras conquistaram uma vitória histórica para o Brasil, que só tinha conquistado o ouro apenas uma vez em sua história, em 2006, com Ricardo Raschini como piloto principal.
 
Além da vitória, mais uma vez o Brasil conquistou o melhor push da competição, situação que vem se tornando cada vez mais comum nos circuitos que participamos.
 
Com a somatória da pontuação de todas as etapas da Copa América na modalidade Four-Man, o Brasil ficou no primeiro lugar geral. Fomos coroados como campeões da América, deixando mais claro o potencial que os Blue Birds possuem no cenário americano. “Este é o grupo mais talentoso e determinado com que já trabalhei. O piloto Edson Bindilatti aprendeu muito nessas quatro semanas de treinamento, e se tornou um piloto de altíssimo nível. O futuro é brilhante para o time brasileiro”, afirmou Jo Manning, ex-campeã mundial e atual treinadora da equipe brasileira.
 
A decisão de não participar do Mundial de 2015, o qual estamos classificados, nos trouxe a possibilidade de praticamente realizar duas temporadas de treinamentos em apenas uma. No período de dezembro de 2014, até fevereiro de 2015, vão ser mais de 200 descidas. Segundo o presidente da CBDG, Emílio Strapasson, desceríamos apenas 120 vezes se participássemos de toda a temporada do esporte. “A decisão foi tomada pensando nos Jogos Olímpicos de PyeongChang, em 2018, na Coréia do Sul. Temos que investir em metodologia de pilotagem, e isso só se consegue treinando intensamente. Os resultados na Copa América vieram para coroar um trabalho sério, e uma temporada de aprendizado da CBDG”, destacou.
 
Agora os Blue Birds vão passar por três semanas de treinamentos em Whistler, no Canadá, considerada a pista mais rápida do mundo. A ideia é pegar mais experiência em outras pistas, levando em consideração que nunca nenhum time brasileiro teve a oportunidade de descer na pista da cidade canadense. 
 
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