Rio 2016™ estreita relações com órgãos de segurança pública

Integrantes do Comitê Organizador Rio 2016™, a chefe da Polícia Civil, o secretário de Segurança Pública do Estado do Rio e o comandante da Polícia Militar, da esquerda para direita, posam em frente à logomarca dos Jogos Olímpicos do Rio / Foto:  Alice Bidone/Rio 2016™

Rio de Janeiro - O secretário de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, a chefe da Polícia Civil, Martha Rocha, e o comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Erir Ribeiro Costa Filho, reuniram-se com a diretoria de Segurança do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™, com a finalidade de estreitar o relacionamento institucional entre as partes.
 
Beltrame e os outros agentes governamentais de segurança pública foram apresentados aos integrantes do Comitê, conheceram as novas instalações do Rio 2016™ e da Empresa Olímpica Municipal (EOM) e saíram satisfeitos com o progresso das conversas.
“Eles vieram conhecer o prédio do Comitê e aproveitamos para fazer alguns ajustes estratégicos em cima de demandas operacionais. Foi uma visita importante, com o objetivo de otimizar o relacionamento institucional entre o Rio 2016™ e todos os órgãos de segurança pública do Estado. Criar canais mais ágeis para que entendam a demanda dos Jogos”, resumiu o Diretor de Segurança do Rio 2016™, Luiz Fernando Corrêa, que fez as honras da casa.
 
A delegada Martha Rocha, primeira mulher a ocupar o cargo, aprovou o encontro. “Foi uma agradável oportunidade de conhecer as novas instalações do Comitê e entender a necessidade de ter um integrante da Polícia Civil aqui dentro desde o início”, disse Martha, que destacou: “Todo o trabalho feito aqui é planejado. Temos a chance de testar e assim diminuir o risco na execução”.
 
Planos integrados de segurança - O plano de segurança dos Jogos é um plano de ação integrado, operacionalizado pelos três níveis de governo (federal, estadual e municipal). Para Beltrame, esse exercício de integração será um dos maiores legados dos Jogos Olímpicos não só para o Rio de Janeiro, mas para todo o país.
 
“O planejamento de segurança da cidade não está voltado a grandes eventos como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, ele atende ao cidadão”, disse Beltrame, gaúcho de 55 anos. “Acho que o grande legado dos Jogos Olímpicos para a segurança do Estado não será de equipamentos, mas sim o exercício de integração entre os três níveis de governo e com a população”.
 
O plano de segurança pública do Rio de Janeiro tem dois eixos principais: as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), para as favelas, e as Regiões Integradas de Segurança Pública, para o “asfalto”. As mudanças na política de segurança do Rio de Janeiro começaram a partir dos Jogos Pan-americanos Rio 2007. A primeira UPP foi inaugurada em 2008, na favela Dona Marta, em Botafogo, e em 2014 serão 40.
 
“Esses dois eixos são o que vêm tornando cada vez mais sólida a queda dos índices de criminalidade. As pessoas começam a ver esses índices, mas acho que, sobretudo, elas veem agora um conceito de segurança pública. Os resultados que estamos conquistando são animadores”, disse Beltrame.
 
A sensação de segurança dos cariocas e dos visitantes aumentou de acordo com as mais recentes pesquisas. Segundo elas, 74% da população se sente mais segura hoje do que em 2008; 93% dos residentes de áreas pacificadas com as UPPs aprovam o projeto; 83% da população carioca é a favor do plano de segurança pública e 98% dos visitantes que conhecem uma comunidade pacificada acharam a experiência positiva. Além disso, houve queda de 16% no roubo a turistas. A cidade conta com 392 câmeras ajudando nesse trabalho e outras 58 serão instaladas na região metropolitana.
 
A busca pela excelência da segurança antes, durante e depois dos Jogos Olímpicos é um compromisso dos órgãos públicos. O Comitê Organizador Rio 2016™ participa ativamente do planejamento do mesmo, que será executado pelos três órgãos de governo e é considerado fundamental para que todos os envolvidos no evento tenham uma participação inesquecível.
 
“Eventos como os Jogos Olímpicos trazem grandes mudanças no dia a dia de uma cidade. Temos que ser um parceiro confortável e não um fardo. É importante destacar que a relação entre todas as partes não poderia ser melhor. O respeito é mútuo”, afirmou Luiz Fernando Corrêa.

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