Planejamento dos Jogos conta com ícones do esporte

Carlos Alberto Parreira é um dos integrantes do conselho / Foto: Alex Ferro

Rio de Janeiro - Grandes nomes do esporte nacional estão envolvidos no planejamento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. A cada dois meses, o Conselho de Esportes – que inclui nomes como o de Carlos Alberto Parreira, coordenador técnico da seleção brasileira de futebol, e da medalhista olímpica Maurren Maggi – se reúne para auxiliar o Comitê na organização do evento.
 
“O Conselho de Esportes tem um papel fundamental na organização dos Jogos Rio 2016: traduzir e transmitir a real necessidade dos atletas”, explica Ricardo Prado, presidente do Conselho de Esportes do Rio 2016.
 
Os integrantes do conselho auxiliam o Comitê nas decisões relacionadas às instalações esportivas e à Vila Olímpica e Paralímpica, além de colaborar na propagação dos ideais dos Jogos pelo Brasil e pelo mundo.
 
“É muito bom ver que o planejamento está indo muito bem. Estou disposto a colaborar na minha área, uma das mais adiantadas da organização, uma vez que o futebol dos Jogos olímpicos será disputado em estádios da Copa do Mundo e que serão utilizados os mesmos centros de treinamento”, disse Parreira.
 
A preocupação dos membros do conselho é uma só: realizar uma competição inesquecível - – tanto para os atletas quanto para o público - que ficará marcada na memória de todos.
 
“Somente quando a gente está do outro lado que percebe a dificuldade de se organizar um evento desse porte. Estamos unidos com um só pensamento: fazer a melhor competição possível, o melhor para atletas e para o público em geral, além de passar uma imagem boa do nosso país”, afirmou a velocista Ádria dos Santos, vencedora de quatro medalhas de ouro em Jogos Paralímpicos.
 
Outro integrante do conselho, o craque Ricardinho, bicampeão paralímpico no futebol de 5, comemora a oportunidade de participar da organização do evento.
 
“Essa oportunidade de participar da organização dos Jogos Olímpicos no meu país desde o seu início é excepcional. Quem está de fora não tem noção da grandeza do evento, de quantas pessoas trabalham pelo esporte. Como atleta, a gente sempre chega a um evento esportivo com tudo pronto e, às vezes, critica a organização, simplesmente por não conhecer a complexidade de tudo”, avalia Ricardinho.

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