Funcionários voltam a trabalhar no Parque Olímpico; Deodoro é licitado

Membros do COI / Foto: Divulgação

Rio de Janeiro - Essa quinta-feira, 17, foi um dia agitado no que tange à movimentação das obras para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. A greve dos operários do Parque Olímpico teve um novo capítulo: parte dos trabalhadores voltaram à ativa. Além disso, a prefeitura abriu enfim a licitação para as obras em Deodoro, uma das principais preocupações do Comitê Olímpico Internacional (COI) até então, pelos atrasos. 

Após exatamente duas semanas de braços cruzados, os funcionários que trabalham nas obras do Parque Olímpico, na zona Oeste do Rio, voltaram, parcialmente, ao trabalho. 

O anúncio foi feito pelo consórcio Rio Mais, que administra as construções do Parque (formado pelas construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Carvalho Hosken) e, segundo a informação, o trabalho ainda não está a pleno vapor, já que as demandas pedidas pelos operários ainda estão sendo negociadas entre sindicatos e consórcio. 

O Parque Olímpico é a obra mais importante da Olimpíada e a paralisação nas obras preocupava os membros do COI. Outra causa de dor de cabeça para a principal entidade do esporte olímpico no mundo é a construção do Parque de Deodoro, que deverá abrigar 13 modalidades em 2016. 

Sempre que tinham a oportunidade, os membros do COI não evitavam falar abertamente sobre o descontentamento com os atrasos na referida obra. Hoje, entretanto, a prefeitura abriu a tão aguardada licitação para Deodoro. 

Com isso, aliás, o custo total previsto para os Jogos, que foi divulgado nesta quarta-feira, já foi elevado, de R$ 36,7 para R$ 37,5 bilhões, já que as obras em Deodoro estão licitadas no valor de R$ 804 milhões, de acordo com a previsão municipal. 

O Parque de Deodor abrigará, dentre outros esportes, as disputas do ciclismo BMX, do pentatlo moderno e da canoagem. 

 

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