Ainda "invisível", Parque Olímpico tem obras aceleradas

Obras do Parque Olímpico de Deodoro atualmente / Foto: Reprodução / SporTV

Rio de Janeiro - Foram maus bocados passados pelos organizadores dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, nos últimos meses. Porém agora, com o foco voltado para a Copa do Mundo e o seu sucesso, dentro e fora dos estádios, as coisas parecem ter engrenado. 

A dois anos do início das Olimpíadas, o Parque Olímpico, principal obra que receberá 26 modalides, teve sua escala de trabalho aumentada. Agora há um turno que trabalha à noite, somando 22 horas de labor. Hoje, pouco mais de três mil homens operam as obras em Deodoro. Até o fim do ano, esse número deverá quase triplicar, em torno de oito mil operários. 

Mesmo com o aceleramento das obras, ainda não é possível visualizar nenhuma das instalações, o que pode dar a impressão de que pouca coisa foi, de fato, construída. Entretanto, em entrevista ao SporTV, Joaquim Monteiro, presidente da Empresa Olímpica Municipal (EOM), esclarece a questão. 

"Tem uma obra invisível, debaixo da terra. Você não consegue ver isso. As arenas são as pontas do iceberg. E que obra invisível é essa? São obras de drenagens, energia, parte de cabos de telecomunicações, esgoto, água, fica tudo embaixo do chão", ressalta. 

A previsão de entrega do Parque Olímpico de Deodoro é dezembro de 2015. Porém, algumas obras, como o Centro Aquático, só deverá ser entregue no primeiro tremestre de 2016, ano dos Jogos. Até o momento, de acordo com Joaquim, 60% das "obras invisíveis" já estão prontas. 

"Você tem todo um trabalho de base, infraestrutura, para depois subir com essa infraestrutura. Você vai perceber agora a rapidez com que essas estruturas vão se transformando", conta. 

Mesmo a greve dos trabalhadores há alguns meses não deve atrapalhar o cronograma de obras, de acordo com o diretor da EOM. "A gente está totalmente em dia. As obras serão entregues dentro do prazo. A gente não corre risco nenhum", garante Joaquim, em entrevista ao SporTV. 

 

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